Rompo Rasgo e Floresço

Vamos viajar até ao bosque Rasgo Rompo e Floresço

Rasgar, Romper e Florescer simbolizam as três fases do caminho da mulher: A Donzela, a Mãe e a Anciã. Transitar por este bosque “ensina-nos que quando o frio inverno deixa a sua morada gélida para se encaminhar em direcção ao Outono de tons avermelhados deve passar pelas verdes estancias da primavera e pelo húmido e tíbio verão.”

Rasgar, Romper e Florescer, etapas ritualizadas pelos momentos de transição: Menarca (inicio da menstruação) e a Menopausa, os dois momento altos do ciclo feminino (os mistérios do sangue) que vinculam a mulher, a lua e a divindade feminina.

A menina começa a sangrar e se transforma em mulher iniciando a etapa de Donzela, equivalente metafórico a Lua Crescente, o ritual do primeiro sangue menstrual marca a sua nova condição de mulher.

A primeira gravidez, uma nova iniciação que simboliza a entrada na segunda etapa da vida, a Mãe, com o correspondente simbólico da Lua Cheia. Dizia-se que a mulher retinha o sangue no seu corpo para dar forma/criar o seu filho.

A última etapa, a Anciã, ritualizada através da Menopausa… Aqui a mulher volta a reter o sangue no seu corpo mas desta vez não é para gestar uma vida e sim para gestar sabedoria. O correspondente simbólico desta etapa é a Lua Minguante, a última etapa da Deusa Tríplice, a mulher Anciã e Sabia.

Estas três etapas, Donzela, Mãe e Anciã da Deusa Tríplice simbolizam os estádios de vida da Mulher, indiferentemente de ter dado a luz um filho ou não, e são três caminhos que se cruzam no bosque Rasgo, Rompo e Floresço.