Amanha é o meu 31º
renascimento e hoje decidi começar os preparativos para receber a minha
menina-bebé com uma VIAGEM “AO ENCONTRO
DA CRIANÇA INTERIOR”.
Amanha renasço… mais um ano
como mulher-adulta… mas não é possível renascer
como mulher plena sem a companhia da minha menina-bebé interior, sem as
suas habilidades, sem a sua capacidade de sentir, sem a sua conexão com o
natural, sem a sua criatividade e a sua auto-estima espontâneas.
Pareceu-me bem fechar este
ciclo na sua companhia e entrar no novo guiada por essa menina que me sorri
sempre que me distraio no caminho. E assim me entreguei ao convite da Marta Santos e as suas Viagens Alquímicas.
O meu subconsciente levou-me
até a menina que fui… até a menina que sou e pela primeira vez tive um encontro
com ela enquanto bebé de colo, uma bebé linda que curiosamente me acolheu nos
seus braços, como se fosse eu a bebé. Enquanto a amparava no meu colo aquela
bebé sorridente e feliz deu-me amor e carinho, banhou-me na sua compaixão… era super
estranho (de forma positiva) ver a sua força e sentir a minha vulnerabilidade.
Os seus olhos diziam-me para não ter medo da minha vulnerabilidade, para
aceita-la pois ela me permitira reconhecer os meus limites… os seus olhos, as suas caricias explicavam-me
que a minha vulnerabilidade não significa que precise de protecção mas sim
estar mais conectada com todos os meus sentimentos, aceita-los e não
reprimi-los… eram surpreendente sentir aquela bebé conectada de forma plena com
a vida, com a felicidade e com a criatividade.
Olhava nos olhos daquela bebé
e ela repetia-me: “não quero que sejas a minha mãe… quero que sejas a tua mãe.”
Aquilo assuntava-me, como podia uma bebé dizer-me aquilo!!! Depois de despedir-nos, enquanto me afastava, a sua mensagem começava a fazer sentido aos poucos… o desafio é que finalize o trabalho com a minha própria mãe-pai terrenos… talvez a minha bebé se referi-se mais ao meu pai, faz todo o sentido no momento presente. Tenho que deixar de esperar que ele cumpra as minhas expectativas e as minhas carências, tenho que terminar o caminho de integração e ver o meu pai terreno como um companheiro de viagem e um elemento chave na minha evolução, agradecendo (mais uma vez e de forma ainda mais consciente) por tudo aquilo de bom que me aportou assim como com compaixão e amor por todos os limites e carências que colocou no meu caminho e que fui superando a cada renascimento.
Já entendi, já desmontei a nossa relação agora é o momento de integrar… era isso que os olhos da minha bebé diziam. Para isso tenho de aceitar e não reprimir a minha vulnerabilidade é ela a minha ferramenta para crescer e aprender… a minha ferramenta para recuperar a força, a espiritualidade e alegria que a minha bebé guarda nos seus olhos.
E agora enquanto escrevo sobre
esta viagem que hoje fiz me apercebo que a minha criança veio a mim nesta
viagem enquanto bebé e que foi nos meus 6 primeiros pré-meses de vida (nos
primeiros seis meses de vida intra-uterina) que o meu pai me abandonou pela
primeira vez… talvez tenha sido a
primeira vez em que me senti abandonada, vulnerável e desconcertada… talvez por isso não me sinta confortável com a
dúvida e com a incerteza… talvez por isso não aceite plenamente a minha
vulnerabilidade e me custe aceitar (sem culpa) colo e protecção e talvez por
isso tenha o instinto desenfreado de dar colo e protecção.
Regresso da viagem inspiro um sopro de vida e… a minha menina interna de mãos dadas com a minha mulher externa aceitam a sua vulnerabilidade: A minha vulnerabilidade é uma característica, uma herança humana… quando dou colo e protecção inconscientemente e sem medida estou a tentar dar-me colo e protecção a mim mesma. Quando rejeito colo e protecção é medo ao abandono.
Regresso da viagem inspiro um sopro de vida e… a minha menina interna de mãos dadas com a minha mulher externa aceitam a sua vulnerabilidade: A minha vulnerabilidade é uma característica, uma herança humana… quando dou colo e protecção inconscientemente e sem medida estou a tentar dar-me colo e protecção a mim mesma. Quando rejeito colo e protecção é medo ao abandono.
Para mim, Aida esta bem sentir-me vulnerável.
Quanto mais vulnerável, eu, Aida, mais forte sou. Observo e aceito as minhas
emoções, amo-me com todas elas e estou atenta aos sinais da vida.
Grata a minha bebé-menina-mulher por acompanhar-me a cada dia, a cada renascimento. Grata Marta Santos por organizar esta viagem-encontro com ela-comigo. Grata Isabel e Ana por partilhar esta viagem comigo.
Grata a minha bebé-menina-mulher por acompanhar-me a cada dia, a cada renascimento. Grata Marta Santos por organizar esta viagem-encontro com ela-comigo. Grata Isabel e Ana por partilhar esta viagem comigo.
abraçO raiz
Aida
escrito no dia 06-07-2012
Em breve vamos ter neste jardim uma entrevista com Marta Santos, Mulher, mãe, filha, irmã, amiga… Hipnoterapeuta Alquímica, Educadora Perinatal, Doula…
Podem ler também "LA ANCIANA SABIA" VIAGEM “AO ENCONTRO DO CURADOR INTERIOR”.
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