Circulo Sagrado de Visões Femininas



Queridas irmãs…mulheres… companheiras o colectivo de mulheres que pertence ao Circulo Sagrado de Visões Femininas, coordenado pelo Clã dos Ciclos Sagrados de Sabrina Alves, chega ao seu fim com o coração preenchido pela certeza de ter alcançado o seu maior propósito: fortalecer o vínculo simbólico do Circulo de Mulheres e do Feminino Sagrado. Como guardiã do Circulo do Porto-Portugal, vou unir-me ao seu encerramento em comunhão com todas as guardiãs. Esta será a ULTIMA LUA NOVA ancorada ao Circulo Sagrado de Visões Femininas e será especial na medida em que soltaremos e entregaremos ao UNIVERSO esta bela criação… não como um fim mas sim como o princípio de algo que esta por chegar, estou certa disso!

Eu como guardiã, e penso que as mulheres que participaram comigo em cada círculo de forma física também o estão, estou GRATA por ter feito parte desta rede e deste ultima etapa que estou certa será um momento de crescimento e fortalecimento.

Pela minha parte esta Lua Nova vou abraça-la em solitário… acompanhando o ritmo do meu corpo e da mãe terra (aqui onde me encontro chegou o frio e as chuvas de uma maneira abruta que abonou todo o meu corpo) e por outro lado sinto que algo morre… o circulo morre no ponto exacto onde irá renascer… preciso do total recolhimento para sentir este processo tão feminino…tão sagrado que é a vida/morte/vida.

Grata e um enredado abraçO nas Luas Novas que renascem.

Aida


Este projeto “Círculo Sagrado de Visões Femininas” sempre teve como maior intenção a liberdade das mulheres. Promover a livre expressão. Preencher o vazio comunitário social. Aliviar as dores por meio da partilha. Trazer o aprendizado pela experiência da outra, a cura de uma para todas por meio da partilha das experiências. Usar a sabedoria sapiencial do corpo (ou ciclos, menstruação, parto e menopausa) para estabelecer novas possibilidades de vivencias.



1 comentário:

  1. Queridas MULHERES,

    Somos pegadas… somos As pegadas… as pegadas das nossas ancestrais.das nossas avós e bisavós… a cada lua acedemos… recuperamos…. unimo-nos… a sua sabedoria… a sabedoria das mulheres que manuseavam o fogo… a cada lua conectamos…re-conectamos com o feminino… os encontros da Lua Nova (ou outra fase lunar) são isso mesmo, momentos onde reavivamos os cânticos…as vozes de todas as mulheres… reinventamos e recuperamos rituais… voltamos a semear cores e recolher palavras… voltamos a estar conectadas em útero e coração a todas as mulheres, de todos os lugares e tempos… a luz da lua é uma balada de reencontro.
    Esta Lua Nova foi especial (para mim.. o ultimo ancorada ao CSVF) … foi uma busca… a busca de uma força… um descobrimento… um encontro… uma queda…. um recomeço. Sozinha invocando cada uma de nós… entregando ao fogo a nossa oração e recebendo dele uma outra…

    La Pacha Mama guia-me… preciso estar consciente… ser transparente… bela… justa… estar atenta… conectar com a minha energia vital…com a terra… com a lua… despertado-A… despertando-me.
    Como mulher (como mulheres) estou sempre a mobilizar processos nos outros faço-o como filha, neta, amiga, como companheira… e esqueço-me de mim (esquecemo-nos de nós)… esta lua abre o tempo (que já estava aberto) de ser eu mesma (de sermos nós mesmas)… É o tempo de ser MULHER. De nos libertar e libertar mulheres através da partilha… de caminhar atrás de cada sonho… de cada vontade…
    CSVFemininas… “feminino” adjectivo derivado da palavra latina femina, que significa mulher… o CSVF significa isso mesmo, algo que pertence as mulheres… que nos pertenceu e vai pertencer sempre… o CSVF esta dentro de nós… sempre esteve… e vai permanecer… de outra forma… mas vai continuar a ser esse processo que nos une na espiral da vida…das vidas… nos meandros dos nossos caminhos…desfrutando do prazer desta viagem de ser MULHER… sentindo a presença do nosso corpo físico… do nosso útero ancestral… da nossa apurada “sensorialidade”…que nos convida a sentar em circulo e ouvir o nosso corpo não apenas o nosso pensamento… que nos convida a sermos receptivas… desde o lamento do planeta ao lamento da nossa própria alma.

    A cada circulo sinto como o circulo pode mobilizar as mulheres, aliás considero que ele chega onde as outras coisas se detém… é difícil verbalizar…explicar com palavras…o circulo sustenta-nos…nutre-nos… grata a todas por estarem presentes no meu coração… no me útero… a cada lua…em cada momento… em cada lugar… e em cada tempo.

    abraçO raiz

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